Espaço e o infinito do tempo são seus confins;
Porque ele é sempre jovem, e quando tiver que
Morrer morrerá jovem!
Os olhos do estulto não vêem nele, senão água e sal,
Aos olhos do sábio, vêem nele todas as belezas,
Todas as grandezas e tesouros do mundo,
E todas as graças que a pupila do homem pode abraçar.
Quando ele esta azul, serve de espelho para o sol,
E este, aí, semeia as suas gemas, pratas e ouro.
E eu abro muito meus olhos, pois acho pequeno para
Tanto esplender, e clamo:
Tu és o grande dos grandes, o esplendor dos
Esplendores, e, se nos meus êxtases humanos,
Ousei erguer-te em hino, perdoa-me a pouquidade
Das minhas palavras!
Brasil, Rio de Janeiro, 14.10.2003
*Autora: Efigênia Coutinho
Mais Poemas da Autora Efigênia Coutinho, podem ser acessados:
http://www.avspe.eti.br/coutinho/indice.htm